segunda-feira, 16 de março de 2009

História

Nossa história vem de longe. Começou em alto mar por volta do século XVII, quando uma tripulação de pescadores de uma outra região, que não se sabe bem ao certo onde se localiza, por função de uma forte ventania, acabaram perdendo a direção desejada. Ficando bastante amedrontados por verem somente água, e viram-se quase sem chances de sobrevivência. Resolveram então fazer uma promessa a Nossa Senhora dos Navegantes, que os guiassem até encontrarem terra firme e gente para indicar o caminho de casa. Sendo assim ergueriam uma capela em homenagem a santa, foi quando avistaram a barra dos remédios e logo em seguida terra firme. A partir da ir eles começaram uma longa e exaustiva caminhada, até encontrar uma pequena vila com seus humildes casebres cobertos por palhas de carnaúba, onde foram recebidos de maneira simples, mas com muito carinho por um senhor chamado Porfírio de Laborão, que de imediato tratou da hospitalidade dos mesmos antes que voltassem à terra natal.
Alguns dias se passaram e conforme prometido os pescadores retornaram com a imagem da protetora de todos e navegaram por mar a fora, e como forma de agradecimento pela sobrevivência eles ergueram a capela. Desde então virou tradição até hoje os festejo da padroeira.
Futuramente deu-se o nome de paço Imperial a esse lugarejo devido a passagem de uma comitiva do Imperador D. Pedro II que foi enviada para socorrer os flagelados da Seca. Passando por aqui eles construíram um poço profundo que então originou o nome Paço Imperial, que até então era um interior do município vizinho. Com o decorrer do tempo a pequena vila tornou-se distrito de Camocim e passou a ser chamada de Barroquinha. Conta os mais antigos moradores que esse nome se deu por existirem muitas barrocas em nossa região. O sonho de todos os moradores era que esse lugarejo passasse a ser cidade. Até que em 11 de maio de 1988 por força da Lei Estadual n° 11.432, Barroquinha foi emancipada e nas eleições do mesmo ano, foi eleita a primeira prefeita do município, a professora Veraldina Veras da Silva.

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