Fila dobrando quarteirão, tumulto e muita desorganização, ontem pela manhã, na Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), onde está sendo realizado, desde ontem, o cadastramento no programa habitacional do governo federal ´Minha Casa, Minha Vida´, para famílias com renda mensal de zero a três salários mínimos residentes na Capital cearense.A insatisfação tomou conta da população, que começou a chegar às 21 horas da noite anterior, preparada para uma madrugada de chuva e frio, mas não viu o esforço ser recompensado. Pessoas que chegaram mais tarde foram atendidas antes, já que não havia distribuição de senhas, nem responsáveis para ordenar o acesso ao órgão. Mesmo sabendo que não seriam atendidos, muitos insistiram na espera. Idosos, grávidas, mães acompanhadas de crianças, expostas ao sol e ao calor, se ´acotovelavam´ em meio a jovens e trabalhadores ansiosos por realizar o sonho da casa própria. ´Deviam pelo menos nos dar alguma informação ou mandar um funcionário aqui fora para separar idosos e gestantes do restante do pessoal´, reclamava dona Expedita Lopes (40 anos), preocupada com a situação de gente como seu Francisco Soares (74 anos) e Oneida Barbosa, grávida de oito meses. Do outro lado, o trabalhador Antônio Firmino (57 anos) pedia que o cadastramento fosse estendido às regionais para evitar aglomeração.
A cidade de Barroquinha começa cadastra quando.
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