O Prefeito de Barroquinha chega ao centésimo dia do seu mandato sem ter nada para mostrar nem comemorar com os Barroquienses. Nenhuma realização significativa, um farelo sequer de ação administrativa capaz de justificar os votos de confiança que recebeu nas urnas, e não foram poucos. Que me lembre, de comemorações do gênero, nenhuma que apresentasse resultado tão pífio e decepcionante. Em quatro palavras, CEM DIAS DE NADA.Empenhado em mascarar a inexistência de plano de governo, o Prefeito do “14” desperdiçou os 100 primeiros dias do seu mandato em acusações inócuas contra a ex-prefeita, de perseguições aos servidores e demissões , que aliás não têm resultado em nenhum bem para a sua imagem, menos de administrador capaz do que de homem honesto que se compraz em bate-bocas e a trocar miudezas com adversários.São 100 dias de inação e descomprometimento com os munícipes, quando há toda uma demanda reprimida a exigir as mais urgentes e determinadas providências em favor de uma cidade crivada de problemas de toda ordem: de saúde, de educação, infraestruturais, sociais, culturais e urbanísticos…A questão social então é um caso a parte. E tanto mais grave tudo isto porque a solução dos problemas depende de um secretariado que não tem o perfil adequado para enfrentar crises e resolver problemas. Muitos interesses e nenhuma política capaz de fazer a maquina andar em busca do futuro.Já o atual prefeito de Barroquinha, em matéria de assessores usou uma rede para fisgar as piores alternativas … Neste aspecto, o seu secretariado, com algumas exceções é claro, resume toda uma concepção filosófica da administração pública que de fato preocupa ao apontar para uma espécie de indiferença à competência e ao mérito.Porém, se não somos parvos, percebemos claramente as diferenças de estilo e de competência entre a ex-prefeita e a seu sucessor no cargo: Aline pautou-se pelo trabalho desde o primeiro momento, promovendo o ordenamento legal da cidade, contando com recursos para as obras materiais; e só se perdeu mesmo no fim do seu mandato em razão da inabilidade política de sua equipe e por um excesso de auto confiança: O Prefeito do “14”, por sua vez, desde a sua posse optou por nada fazer e deixar que as coisas se arranjassem por elas mesmas, sem intervenção humana. Seu único esforço até agora foi o de se esmerar na composição de um secretariado que é a tradução mal-feita de uma colcha de retalhos mal-alinhavada.E, na sua imprevidência ou arrogância genética tem se mostrado infenso às lições que sempre podemos extrair da experiência, como a de não repetir erros – ainda mais erros recentes e, por isto mesmo, ainda fresquinhos na memória de todos. Assim, sem rumo, sem história e sem futuro, tem se perdido em questiúnculas banais enquanto os problemas da cidade se multiplicam à sua volta e ameaçam se alastrar no seu mandato.Esperava-se dele um governo novo e arrojado para Barroquinha, mas o Prefeito do “14” fez a opção inversa – a resignação ao convencionalismo e ao hábito — e agora repete como farsa alguns de seus antecessores no cargo, trocando o trabalho pelo falatório, a ação por acusações e ressentimento desbragado. Posterga-se assim em meio ao caos urbano e administrativo a solução dos problemas e o encaminhamento de demandas que não podem esperar. Aos 100 dias do seu mandato no cargo o atual prefeito de Barroquinha, apresenta-se à apreciação da opinião pública de mãos abanando o vácuo, borboleteando sobre o emaranhado de problemas.
Mande também o seu comentário que agente vai publica, os cem dias do prefeito.
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