Bitupitá é um pedaço de Barroquinha que ainda mantém modos de paraíso. Na praia, sem pressa, o melhor relógio é a maré. Pescadores sustentam-se a bater mourões em alto-mar, 12 metros de fundura, para fixar currais de madeira e colher cardumes. Camurupins, xaréus, ciobas, guarajubas, ariacós e tantas ramas de peixe quantas possíveis. A duna, vez em quando, deita na estrada. Isola gente, desvia caminho, mas nem por isso a vida se perturba. Dá-se jeito. Bitupitá quer dizer "pancada de vento em morro de areia". Ainda aparece peixe-boi, mas ninguém mexe. Deixam quieto. Mansidão. É como se o tempo dali fosse à parte. O turismo, pelo menos por enquanto, também não atrapalha. A visitação é pequena, pela distância, a 440 km da Capital, e pela estrutura, apenas três pousadas.
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