O senador Tasso Jereissati (PSDB) deu uma coletiva a jornalistas em seu escritório político, na tarde desta segunda-feira (4), para analisar o resultado das eleições no Ceará e no cenário nacional. Junto com ele estavam o deputado estadual Marcos Cals e o empresário Pedro Fiuza que foi candidato a vice em sua chapa.
Tasso falou aos jornalistas que “não se arrepende de nada”, que manteve a coerência e que “travou o bom combate”. Sobre o fato de não ter sido reeleito Tasso disse aceitar a decisão do eleitor e que isso faz parte da democracia. “Não disputo mais cargos eletivos, mas isso não significa que não irei ajudar na renovação política do Ceará. Perco a eleição, mas não perco a minha História”, disse.
José Serra
Jereissati, Marcos Cals e Pedro Fiuza garantiram que pretendem se dedicar inteiramente à campanha de José Serra (PSDB) à Presidência, até o dia 31 de outubro, dia do segundo turno das eleições.
Sobre uma aliança com a candidata do PV, Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno, Tasso disse que tem esperanças de que ela apoie José Serra. “Convivi com Marina no Senado e sei que ela tem horror ao fisiologismo que o PT tem feito”.
Tasso em entrevista ainda atacou o que chamou de “cooptação de votos” que se instalou no Ceará e no Brasil afirmando também que o governo Cid Gomes precisa de oposição.
“Olhem a lista de eleitos. O Ceará fez a sua pior bancada Federal. Olhem lá. É um descalabro”, completou. O senador apontou ainda um “erro estratégico” em sua campanha, o de “não anunciar num primeiro momento apoio a Alexandre Pereira”, mas ressaltou que isso não foi determinante no resultado. Para o senador o problema está no adesismo de prefeitos que se vendem.
Marcos Cals ainda lamentou a não eleição de Tasso, e afirmou que nenhum integrante do PSDB deverá assumir cargo no atual governo Cid. A menos que saia do partido.
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